domingo, 27 de setembro de 2015

Tecnologia e Comunicação

A influência das tecnologia de comunicação nas relações sociais é um dos grandes desafios desta era "moderna".

Durante milénios a comunicação predominante entre os seres humanos exigia presença física e permitia que as mensagens fossem construídas na plenitude dos sentidos. Os sons, olhares, toques, odores e sabores eram muitas vezes mais influentes na mensagem do que as palavras.

Hoje em dia a comunicação é dominada por palavras escritas, muitas vezes curtas, transmitidas de forma instantânea, para um ou para muitos, e publicadas de forma irrevogável.

Pelas taxas de analfabetismo não se pode afirmar sequer que o ser humano domine a comunicação pela palavra escrita. Vivemos assim necessariamente numa era de gerações em que domina a comunicação como experiência social, mais do que a comunicação como capacidade bem desenvolvida.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2015

Vida, esse grande desafio

A vida faz-se daquilo que nós fazemos, mas também de uma imensidão do que os outros fazem, e sobre as quais muitas vezes temos pouca ou nenhuma influência, o que nos leva por vezes a minimizar a nossa importância/capacidade em relação ao que nos rodeia. Ser feliz, significa para mim, acima de tudo, ter a capacidade de transformar as dificuldades em desafios. Quando sinto que o meu caminho é mais difícil, sei também que cada passo que dou faz de mim uma pessoa mais forte. 

sábado, 10 de janeiro de 2015

Ser ou não ser Charlie

O recente ataque terrorista em Paris, onde cobardemente foram assassinados jornalistas do Charlie Hebdo deu origem a um amplo movimento de apoio "Somos todos Charlie", este movimento tem recebido aplausos por um lado, e criticas por outro, e acredito que ambos são merecidos.

Eu sou Charlie, na resistência ao terror, na condenação da mais profunda manifestação de intolerância humana, tirar a vida a alguém, pelo simples facto de ter ideias diferentes das nossas.

Eu não sou o Charlie Hebdo, pois raramente tenho a coragem de divulgar descomplexadamente as minhas ideias quando estas desafiam e por vezes afrontam os que me rodeiam. Nos media, e na política há poucos Charlies deste tipo.

Ser Charlie é simplesmente temer pela vida, ser Charlie Hebdo é muito mais que isso, é acreditar que uma caneta livre sobre uma folha de papel podem valer mais do que a própria vida. Somos muitos Charlies, mas poucos, muito poucos, Charlie Hebdo.